terça-feira, 16 de novembro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Moraes.
Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.
Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história...
Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.
Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.
Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
e desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.
Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...
Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.
Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história...
Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.
Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.
Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
e desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.
Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...
Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.
sábado, 4 de setembro de 2010
Antes do tempo.
A liberdade sem gosto
sumir, morrer
desespero, amor
seguir, esquecer
filhos não meus
sete bocas
ouvir sem querer ter ouvido
dedicações blaf!
me achei e perdi
falas ensaiadas.
sumir, morrer
desespero, amor
seguir, esquecer
filhos não meus
sete bocas
ouvir sem querer ter ouvido
dedicações blaf!
me achei e perdi
falas ensaiadas.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
A mente some, evapora por semanas.
Não sei se voltarei a calmaria, aquela que me corrói e que ao mesmo tempo me conforta, aquela que resta apenas eu e meu pensar.
Quando retorno sete anos, a faca se move no peito;
e a vontade de desaparecer aumenta, estarei eu me traindo?
Quando retorno sete anos, a faca se move no peito;
e a vontade de desaparecer aumenta, estarei eu me traindo?
quarta-feira, 7 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
O vi sentado, no mesmo lugar em que me sentaria se estivesse lá, ou talvez 7 passos a frente, próximo ao verde.
uma, duas, três vezes... procurando alguma resposta? uma paz? ou um alguém? não sei. pensei se estivera lá pelo mesmo motivo que eu estaria,então meu olhar distante me levou de novo a angústia que agora longe de mim deve estar batendo em outras portas.
uma, duas, três vezes... procurando alguma resposta? uma paz? ou um alguém? não sei. pensei se estivera lá pelo mesmo motivo que eu estaria,então meu olhar distante me levou de novo a angústia que agora longe de mim deve estar batendo em outras portas.
sábado, 5 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Life.
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